A bolsa de Nova Iorque negociava hoje em alta no início da sessão, no mesmo dia em que a China garantiu que, embora não deseje uma guerra comercial com os Estados Unidos, “lutará até ao fim”.
Às 14:46 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones avançava 0,53 por cento para 25.454,56 pontos e o Nasdaq subia 0,73 por cento para 7.702,48 pontos.
Por sua vez, o índice alargado S&P 500 fixava-se em 2.823,58 pontos, mais 0,37 por cento.
A China disse hoje que a sua capacidade e vontade de se defender não devem ser subestimadas e ressaltou que, embora não deseje uma guerra comercial com os Estados Unidos, “não está assustada” e “lutará até ao fim”.
O porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang justificou o aumento das taxas alfandegárias sobre o equivalente a 60 mil milhões de dólares de bens importados dos Estados Unidos como retaliação, face às taxas impostas anteriormente pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.
“Ao contrário dos EUA, nós mantemos a compostura, queremos continuar a trabalhar e encontrar uma solução, que permita assinar um acordo mutuamente benéfico”, afirmou.
A Comissão de Tarifas do Governo chinês assegurou na segunda-feira que vai cumprir a ameaça de retaliar contra o aumento de tarifas de importações chinesas por parte dos EUA, que arrancaram sexta-feira, com aumentos de tarifas de 10 por cento, 20 por cento ou até 25 por cento sobre importações de produtos norte-americanos.
Na segunda-feira, a bolsa de Wall Street fechou em baixa, com o índice Dow Jones a cair 2,4 por cento para 25.324,99 pontos.