Economia

Bolsa de Nova Iorque mista com Pequim a propor nova reunião com Washington

A bolsa de Nova Iorque está hoje a negociar mista, depois de a China ter dito que quer voltar a encontrar-se com os negociadores norte-americanos, em 28 de novembro, dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.

Pelas 14:50 em Lisboa, o índice Dow Jones Industrial recuava 0,17 por cento para 27.776,22 pontos, enquanto o Standard & Poor’s subia 0,05 por cento para 3.110,10 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq, por sua vez, caía 0,14 por cento para 8.518,59 pontos.

A China convidou os negociadores dos Estados Unidos para se reunirem em Pequim, visando ultrapassar o impasse nas negociações entre os dois gigantes económicos, segundo disseram à agência informação financeira Bloomberg fontes próximas do processo.

As mesmas fontes referiram que o vice primeiro ministro da China, Liu He, e o responsável pelas negociações comerciais, alargou o convite ao representante do Comércio dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, bem como ao secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, para que estejam nesta nova ronda de negociações.

Os negociadores norte-americanos manifestaram disponibilidade para viajarem até Pequim, disseram as mesmas fontes, mas condicionaram a sua ida a uma declaração clara por parte da China que fará compromissos, nomeadamente, no domínio da proteção dos direitos de propriedade.

Se Donald Trump assinar a legislação que passou no Congresso norte-americano, em que os Estados Unidos manifestam apoio aos protestos em Hong Kong, este ato poderá por em causa as negociações do acordo comercial entre os dois gigantes económicos mundiais.

A influenciar a bolsa de Nova Iorque está hoje ainda, segundo os analistas, está também o facto de a OCDE ter descido ligeiramente a previsão de crescimento da economia mundial para 2,9 por cento em 2020, mantendo, no entanto, a anterior previsão para o ritmo da expansão este ano, e ter alertado que a crise económica está a “entrincheirar-se”.

No relatório com as previsões económicas mundiais divulgado hoje (‘Economic Outlook’), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) antecipa que a economia mundial cresça 2,9 por cento este ano, a mesma previsão constante nas Perspetivas Económicas Intercalares, divulgadas em setembro, e depois do crescimento de 3,5 por cento registado em 2018.

Para 2020, a entidade desceu em uma décima, para 2,9 por cento, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global.

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