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BMW torna o Série 6 GT mais apelativo

 

Na tentativa de tornar o seu Série 6 GT mais acessível, a BMW decidiu completar a gama com a introdução da motorização 2.0 turbo diesel com 190 cv de potência.

O visual desportivo Grand Coupé é o ‘cartão de visita’ deste novo modelo da marca de Munique, que entra em comercialização lá para o final do ano, complementando uma ‘família’ que já integrava a berlina (4 portas), a touring (carrinha) e o cabriolet (descapotável).

Este perfil mais coupé é complementado por alguns detalhes na carroçaria, como a saída de ar lateral após as cavas das rodas dianteiras ou as amplas entradas de ar frontais no pára-choque dianteiro. Uma secção dianteira onde as luzes LED, as óticas tridimensionais , o ‘spoiler’ que se eleva de forma automática e o capot longo reforçam o caráter do modelo, suja aerodinâmica foi melhorada – o coeficiente (Cx) passou dos 0,29 para os 0,25.

O perfil coupé – sem o ser, já que se trata de um cinco portas – confere ao Série 6 GT o tal caráter desportivo tão do agrado dos seguidores da BMW, mantendo-o como um familiar requintado, servido por motores poderosos, sem concessões ao espaço e ao conforto.

Não restam dúvidas quanto às influências estéticas do mais recente Série 7, sendo que as dimensões também ajudam este Série 6 GT a aproximar-se um pouco mais do seu ‘irmão mais velho’. Tem 5,091 metros de comprimento, por 1,902 de largura, sendo mais baixo que o seu antecessor, ainda que apenas 21 milímetros. A maior distância entre eixos (3,070 metros) contribui também para o maior espaço a bordo.

O habitáculo deste BMW espelha o aproveitamento que a marca fez da plataforma CLAR, não apenas em termos de espaço mas também na colocação de vários itens, como é o caso da posição dos bancos dianteiros, com o condutor a beneficiar da posição elevada de da ergonomia, concebida a pensar na tal ‘sensação imperial do prazer de condução’ anunciada pela marca.

Se a qualidade de construção dos materiais não é propriamente uma novidade na BMW, no interior deste Série 6 GT percebemos alguns detalhes que o distinguem de muitos dos seus concorrentes. Atrás os ocupantes do banco traseiro beneficiam de assentos individuais, que têm a opção por controlos elétricos comandados por um simples botão e ecrãs de infotainement que complenta o existente no painel ao dispor do condutor e do passageiro dianteiro.

Mas o espaço generoso para as pernas de todos os ocupantes tem correspondência também no volume da bagageira, que sobe para 610 litros, mais 110 que o seu antecessor. Ampliados para 1800 litros com o rebatimento dos bancos traseiros numa relação 40:20:40.

O novo Série 6 GT também se tipifica pela tecnologia, com destaque para o acesso ao iDrive em situações como a operacionalidade do automóvel, comunicação, navegação e infotainement, combinando o ecrã de 10,25 polegadas e o touch control na consola central. Isto com a opção pelos comandos gestuais, ou por voz. Tudo enriquecido pelo novo head-up display com área de projeção incrementada em 70%. O BMW connect é também disponibilizado, para tornar a viatural num assistente pessoal, integrando o smartphone para planeamento de viagens.

Em termos de ajudas à condução, o 620d GT irá dispôr de todos os sistemas a que já nos habituaram os BMW topo de gama, sendo os mais notórios a suspensão adaptativa, as quatro rodas direcionais e o chassis e barras estabilizadoras ativas.

Obviamente que um importante argumento deste automóvel é a componente mecânica, com o motor 2.0 turbodiesel a ser um forte argumento e a alternativa ao mais caro 3.0 litros de seis cilindros. A potência de 190 cv é disponibilizada entre as 1750 e as 2500 rpm, e o consumo médio situa-se nos 4,9 litros a cada 100 km, com emissões de 129 g/km. Com a caixa automática de oito velocidades permite uma utilização otimizada e não compromete a aceleração de 0 a 100 km/h, que se faz em 7,9 segundos.

 

 

 

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