Angélico Vieira detetou um problema mecânico no seu BMW, na véspera do acidente, e apresentou uma solicitação de reparo, no stand onde comprara o automóvel. A reparação foi feita, em poucas horas, segundo adianta o Correio da Manhã.
Dia 23 de junho. Angélico Vieira compra o seu BMW, no stand. Depois de circular alguns quilómetros com o seu novo automóvel, deteta uma hipotética avaria, que o levou a regressar ao local e apresentar o relato dessa falha no motor.
24 de junho. O cantor e ator regressa ao stand e relata o problema, que merece a atenção dos responsáveis do stand. Durante algumas horas, o carro é reparado e devolvido ao proprietário, que recebe a informação de que a avaria “não era grave”.
24 de junho, depois do reparo. Angélico parte em direção à Galiza, juntamente com a sua namorada, e regressa à Póvoa do Varzim, onde se encontra com o dono do stand. Ambos jantam na cidade nortenha.
24 de junho, após o jantar. Angélico e três amigos – Hugo Pinto (escapou quase ileso), Hélio Van-Dúnem (faleceu) e Armanda Leite (continua hospitalizada) – partem em direção a Lisboa, onde o cantor tinha compromissos profissionais.
25 de junho. Nas primeiras horas, o BMW despista-se, perto de Estarreja, na A1. As autoridades apontam excesso de velocidade como causa para o acidente. Ao mesmo tempo, realçam, num relatório preliminar, que os pneus não eram os adequados.
28 de junho. É declarado o óbito de Angélico, cujo corpo é autopsiado. O relatório da autópsia indica a ausência de álcool ou drogas. Três dias antes, falecera Hélio Van-Dúnem.
As mais recentes notícias, avançadas pelo Correio da Manhã, associam a avaria à causa do acidente.
