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Bloco recusa uso do “dinheiro dos pensionistas para pagar fraudes do futuro”

A cabeça de lista do BE às europeias, Marisa Matias, rejeitou hoje que, “depois do dinheiro dos contribuintes” ter pagado as fraudes do passado, se queira “agora usar o dinheiro dos pensionistas para pagar as fraudes do futuro”.

O palco do comício desta noite foi diferente do habitual e na Incrível Almadense, em Almada, Setúbal, os vários oradores falaram no meio de um círculo, livres de um microfone fixo ou de um púlpito, com quem assistia a rodeá-los num quadrado ou a vê-los do balcão superior.

“Nós não aceitamos que depois do dinheiro dos contribuintes ser usado para pagar as fraudes do passado, queiram agora usar o dinheiro dos pensionistas para pagar as fraudes do futuro”, criticou Marisa Matias.

A eurodeputada bloquista lembrou que “foi apenas o BE que confrontou diretamente o Partido Socialista, o PSD, e o CDS nas suas intenções e nos seus planos obscuros ou mais ou menos obscuros de privatizar os sistemas públicos de Segurança Social a nível europeu”.

“E não só isso, mas como terem planos também para diferenciar e transformar os sistemas de segurança social para pobres e para ricos. Nós queremos um sistema único, público, solidário”, defendeu.

Marisa Matias deixou depois um alerta: “chega de desviar o dinheiro que falta às pensões para quem o vai esconder nos paraísos fiscais, nos offshores, sem ter que mostrar nada porque a União Europeia favorece essa política permanente da ocultação e nós não a aceitamos”.

No início do discurso, a “número um” da lista e recandidata do BE ao Parlamento Europeu antecipou que, na quinta-feira, “seguramente que muita gente vai falar do relatório dos grandes devedores à banca”, que deverá ser entregue pelo Banco de Portugal no parlamento.

“Há questões que no essencial nós já sabíamos: que os bancos portugueses têm funcionado sistematicamente como uma máquina de acumulação que favorece, sistematicamente também, as elites deste país, umas elites parasitárias e que o que vai para essas elites é aquilo que não chega a quem precisa”, apontou.

Não se querendo referir apenas a Joe Berardo – um “charlatão rude de quem é fácil falar” -, Marisa Matias atirou “às elites de sempre, às elites antigas, a todas as elites que a cada ano têm usado o nosso dinheiro como se fosse seu”.

Quem pensa que Bruxelas não tem nada a ver com isto, engana-se. (?) Nunca se esqueçam de Juncker, o santo padroeiro dos paraísos fiscais da união europeia. Porque quando nos lembramos de Juncker estamos a lembrar-nos na cereja no topo do bolo”, destacou.

Lusa

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