A líder do Bloco de Esquerda (BE) elegeu hoje o PCP como “imprescindível a um equilíbrio de forças” para um eventual “governo à esquerda no país” após as eleições de 06 de outubro.
Em entrevista à Antena 1, Catarina Martins insistiu na tese, repetida ao longo desta pré-campanha, de que uma maioria absoluta do PS seria “muito perigosa”, voltou a defender entendimentos à esquerda, entre bloquistas e comunistas, e fez um elogio ao papel dos comunistas.
“Nós temos gostado muito de trabalhar com o PCP e eu acho que o PCP é imprescindível a um equilíbrio de forças que permita um Governo à esquerda no país”, afirmou nesta entrevista à rádio pública, conduzida pela jornalista Natália Carvalho.
Quanto aos últimos quatro anos, reconheceu diferenças e divergências entre os dois partidos que foram “aliados” no apoio ao parlamentar ao executivo minoritário de António Costa, mas também os entendimentos.
“Nós valorizamos muito a convergência que temos tido com o PCP. Sabemos também das dificuldades, dos desacordos… Não me esqueço que o PCP votou conta a paridade entre homens e mulheres”, exemplificou.
A líder bloquista recordou que, após as legislativas de 2015, o BE “teria gostado de fazer uma negociação conjunta”, para viabilizar o executivo de António Costa, entre bloquistas e comunistas de um lado, com quase 20 por cento, face aos “cerca de 30 por cento” do PS.
“Poderia ter sido favorável”, admitiu Catarina Martins que relativizou a recusa do PCP a esta solução, para, logo a seguir, dizer: “Trabalhamos em conjunto quando é possível trabalhar em conjunto.”
De resto, a coordenadora dos bloquistas insistiu que as maiorias absolutas “são perigosas” e que “as pessoas lembram-se do que foram as maiorias absolutas no passado, sabem desse perigo”, numa referência às maioria do PSD (1987-1995) e do PS (2005-2009).
A exemplo do que já tinha feito no debate televisivo com o líder do PS e primeiro-ministro, António Costa, Catarina Martins exemplificou que, se os socialistas tivessem tido maioria absoluta, em 2015, “tinha descido a contribuição das empresas para a segurança social e congelado as pensões, o salário mínimo nacional não teria subido os 95 euros ao longo destes quatro anos”.
As legislativas para eleger os 230 deputados à Assembleia da República estão marcadas para 06 de outubro. Concorrem a esta eleição, a 16.ª em democracia, um número recorde de forças políticas – 20 partidos e uma coligação.
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