O grafíti é para crianças. Em Selkirk, uma bisavó de 104 decorou a cidade com crochê e tricô. Fio a fio, Grace Brett tornou-se na mais velha artista de rua e foi uma das principais atrações do YES, um dos mais importantes festivais de arte contemporânea da Escócia.
Nos últimos anos, Manoel de Oliveira foi um dos orgulhos de Portugal: nem todos os países têm um artista que continua a brilhar após festejar o centenário.
Não admira que Grace Brett seja o ‘hit’ do momento na Escócia. Aos 104 anos, esta bisavó decorou a cidade onde vive, Selkirk, com peças de crochê e tricô. A ‘tempestade de fios’ tomou conta de pelo menos 46 monumentos locais.
O feito só foi possível graças ao convite dos Souter Stormers, um grupo de artistas que promove o ‘yarn-bombing’ (algo como ‘o ataque dos fios’), um tipo de arte contemporânea à base de práticas tradicionais como o crochê e o tricô.
Convidados para participar no YES, o festival de arte contemporânea que anima três localidades (Yarrow, Ettrick e Selkirk), os Souter Stormers apresentaram ao mundo a artista de rua mais velha do mundo, Grace Brett.
“Pensei que seria bonito decorar a cidade e gostei da ideia de ter o meu crochê incluído. Gostei de ter o meu trabalho à vista de toda a gente e penso que a cidade ficou adorável”, comentou a artista escocesa do momento.
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