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Bianchi Prata sobe a quarto dos SSV num dia complicado

Pedro Bianchi Prata ascendeu ao quatro lugar da competição de SSV do 42º Rali Dakar no decorrer da oitava etapa.

Uma tirada com partida e chegada a Wadi Al Wawasir, que incluía uma especial com 477 quilómetros onde a dupla do PH Sport # 404 foi nona.

Mas no pensamento do co-piloto português de Conrad Rautenbach a tirada foi complicada, e não apenas devido às dificuldades do percurso, já que no seu pensamento esteve sempre a chocante morte do seu amigo Paulo Gonçalves na tirada da véspera.

“Hoje, foi um dia longo. Cada quilómetro pareciam ser horas dentro do carro, cada perigo parecia ter em si o dobro do perigo. Não perdi a concentração, foquei-me o máximo possível, mas o SSV hoje não estava nos seus dias pelo que andámos muito tranquilos”, começou por referir Bianchi Prata no seu regresso ao acampamento do ‘Dakar’.

O navegador do Marco de Canaveses chama a atenção para as dificuldades do percurso: “Havia partes com muita pedra, não quisemos furar. Nas dunas andámos bem, não cometemos erros nenhuns. Até não íamos mal na etapa, optámos por poupar a correia durante o dia, mas a 20 km do fim partiu, ficou bloqueada no variador e perdemos cerca de 8 minutos para a trocar. Não foi fácil”.

“Chegámos bem ao final que é o que interessa. Subimos mais um lugar na geral e vamos continuar neste ritmo. Amanhã vai ser um dia duro, muito duro, vão ser quase 900 km. Foi muito difícil este primeiro dia a saber que o Paulo não está cá. Pus o despertador para as 5h15 e acordei eram 4h30. Acordei a desejar que fosse um pesadelo, mas é a realidade”, acrescentou Pedro Bianchi Prata.

Amanhã tem lugar a nona etapa do Dakar, que se realiza entre Wadi Al Dawasir e Haradh, totalizando 891 km, dos quais 415 serão ao cronometro.

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