Angela Merkel anunciou nesta sexta-feira, numa conferência de imprensa, após a reunião com o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Jonh Key, que não pretende interferir no que toca ao resgaste financeiro por parte de Espanha e que este é de inteira responsabilidade do governo madrileno.
“Até agora, não houve nenhum pedido de resgate e por isso a Alemanha não exercerá qualquer pressão, ou qualquer tentativa do género sobre a Espanha”, garantiu a chanceler alemã.
Merkel voltou a centrar o discurso na crise do euro, frisando que é necessário a estabilidade da moeda e a competividade dos estados membros. “É necessário um conjunto de medidas, incluindo reformas estruturais e possibilidades de aumentar o crescimento económico”.
Para além disso, os países com uma situação mais fragilizada irão continuar a beneficiar da solidariedade e de ajudas financeiras, por meio do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) ou do futuro Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), reforçou a chefe do governo de Berlim.
“É claro, no entanto, que os países que quiserem usufruir dessa solidariedade têm de fazer um requerimento de ajuda”, acrescentou, sem referir-se diretamente á Espanha.
Angela Merkel revelou ainda a sua confiança na superação da crise das dívidas soberanas, sustentando que o euro sairá da atual situação reforçado a nível mundial.
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