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Benfica justifica saída de Nazaré com assembleia que viola os estatutos do clube

O Benfica emitiu um comunicado em que revela que Luís Nazaré, presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral (MAG) pretendia realizar uma assembleia que viola os estatutos do clube encarnado.

Luís Nazaré, segundo comunicado do clube da Luz, pretendia que a assembleia (relativa à apreciação e votação do orçamento de despesas e receitas, o plano de atividades e o parecer do Conselho Fiscal relativos ao exercício 2020/2021) fosse realizada de forma virtual e com a votação a decorrer de forma eletrónica, devido à pandemia da covid-19.

No entanto, a direção do Benfica entende, de forma unânime que, de acordo com os estatutos, “resulta um princípio imperativo” a presença física dos sócios do emblema encarnado, para que as decisões tomadas sejam tomadas de forma “livre e esclarecida”.

Assim sendo, as águias consideram que a realização de uma “assembleia em formato virtual viola tal princípio estatutário”.

“A realização de uma Assembleia Geral presencial, a par da participação virtual de quem assim o entendesse, seria, no entendimento da Direção, a única forma de permitir, também, a participação de todos quantos pretendessem exercer o seu direito na própria Assembleia e nela apresentar eventuais propostas ou intervir na discussão destas, faculdade que, de outro modo, estaria vedada a todos aqueles que não quisessem ou não pudessem”, informa o Benfica.

No fim do comunicado, o Benfica anuncia Virgílio Duque Vieira, vice-presidente do clube encarnado, para o lugar de presidente da MAG.

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