Desporto

Benfica-FC Porto: Um reencontro de equipas moralizadas, mas com ‘baixas’

Benfica e FC Porto encontram-se na Luz, à sétima jornada da I Liga de futebol, moralizados por vitórias na Liga dos Campeões e a terem de ‘reiventar’ a equipa a apresentar, depois de lesões recentes de jogadores titulares.

Outro ponto em comum, quase de certeza, será o facto de a vitória no jogo de domingo só vir a poder ‘render’ o segundo lugar, já que, face ao que se tem visto nas últimas semanas, o Sporting de Braga é favorito na receção ao Rio Ave, no sábado, pelo que deverá segurar a liderança da prova.

Na terça-feira, o Benfica teve uma vitória importante em Atenas, conseguindo chegar ao triunfo (3-2) em inferioridade numérica, o que é desgaste a não desprezar. Mais preocupante será a lesão de Jardel, um dos esteios da defesa, que ficou ‘KO’ no jogo em Chaves contra o Desportivo, na sexta jornada da Liga.

O FC Porto tem menos um dia de descanso, pois jogou na quarta-feira, na receção vitoriosa ao Galatasaray (1-0), que o deixa em boa posição bem para passar a fase de grupos da ‘Champions’. Mas também tem grandes preocupações no plantel, com a lesão grave de Aboubakar, que se deve prolongar por meses.

Dois bons arranques na Europa, um pouco menos bem no campeonato, com ‘dragões’ em segundo, com 15 pontos, e ‘águias’ em terceiro, com 14, imediatamente atrás do surpreendente Sporting de Braga, que lidera com 16.

O ‘clássico’ entre os dois clubes portugueses mais titulados de sempre, no domingo à tarde, esteve para não ‘ter testemunhas’, já que o clube anfitrião foi castigado com um jogo à porta fechada pelo Conselho de Disciplina da Federação. No entanto, conseguiu suspender a pena, ao recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto, e assim a Luz terá mesmo a festa habitual neste tipo de jogos, com lotação esgotada.

Sérgio Conceição vem pela primeira vez à ‘catedral’ como campeão e traz uma equipa, tirando a ausência forçada, não muito diferente da que ganhou em abril, no arranque para a reconquista do campeonato.

Então, marcou ‘in extremis’ o capitão Hector Herrera, que continua a pontificar na equipa. Mas também lá estão Casillas, Felipe, Maxi, Alex Telles, Sérgio Oliveira Corona, Otávio, Brahimi, Soares e Marega.

Obrigado ao ‘fair play’ financeiro no ano passado, o Dragão deu-se bem com isso e quase não mexe na equipa – a única ‘cara nova’ contra o Galatasaray foi mesmo o central Militão.

Já o Benfica, mudou e muito. Mas mudou bem, a avaliar pelos seus resultados desde agosto, no recomeço dos trabalhos.

Vindos da formação, tem agora a brilhar Alfa Semedo (‘herói’ de Atenas) e sobretudo Gedson. Com Jonas ainda sem rendimento, tem recorrido às novidades Castillo e Ferreyra, no ataque, a par do ‘recuperado’ Seferovic.

Descobriu a veia goleadora de Pizzi, tem em Salvio um elemento sempre desequilibrador e é na defesa que tem o seu ‘calcanhar de aquiles’: No momento em que Luisão ‘arruma as botas’, Jardel lesiona-se e Rúben Dias continua a não dar todas as garantias, como se viu com a expulsão quase ‘desnecessária’ em Atenas. Oportunidade para os argentinos Conti e Lema avançarem para a titularidade.

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