Benfica derrota Rio Ave e aproxima-se do FC Porto
Os golos de Seferovic e Pizzi, na segunda parte, deram hoje a vitória ao Benfica, por 2-0, na receção ao Rio Ave, em jogo da 21.ª jornada da I Liga, selando uma série de quatro jogos sem vencer.
Com este resultado o Benfica, que permanece no quarto lugar, capitaliza o empate entre o campeão nacional FC Porto e o atual líder da I Liga, Sporting, (0-0) e soma agora 42 pontos, menos três que os ‘dragões’, terceiros, quatro que o Braga, segundo, reacendendo a luta pelo segundo lugar, que dá acesso direto à Liga dos Campeões.
O Rio Ave permanece no 10.º lugar, com 22 ponto, na classificação liderada pelo Sporting, com 55.
Face à lesão de Vertonghen (mialgia na região posterior da coxa direita) e ao castigo de Otamendi (um jogo de castigo na sequência de cinco cartões amarelos), bem como à indisponibilidade física de Darwin (tendinopatia na coxa direita), Jorge Jesus foi obrigado a mexer na equipa e colocou no eixo da defesa Lucas Veríssimo e Jardel e no ataque Waldschmidt jogou ao lado de Seferovic.
Depois de quatro jogos sem vencer (três empates e uma derrota no campeonato e Liga Europa), o Benfica, que necessitava de conquistar os três pontos como de ‘pão para boca’, entrou mais forte no encontro e nos primeiros 10 minutos viu o guarda-redes Pavel Kieszek negar o golo a Seferovic e o ângulo da baliza vilacondense a Everton.
O Rio Ave não se deixou amedrontar e Gelson Dala, aos 20 e 21 minutos, teve nos pés a oportunidade de inaugurar o marcador, mas, com a mesma sequência do Benfica – defesa de Helton Leite e poste da baliza – acabou por não ter sucesso.
Na ponta final da primeira parte, o Rio Ave meteu as ‘unhas de fora’ e fez suar o Benfica. Geraldes, aos 40 minutos, após cruzamento de Sávio, obrigou Helton Leite a aplicar-se, aos 42 Filipe Augusto chegou ligeiramente atrasado, e aos 44, após um corte incompleto de Lucas Veríssimo e um desacerto do guarda-redes do Benfica, a bola sobrou para Rafael Camacho, que de ângulo apertado, rematou à malha lateral.
Na segunda, parte o Benfica entrou a todo o gás e depois de quatro tentativas – Grimaldo, Seferovic e duas de Waldschmidt – o avançado suíço inaugurou o marcador de pé esquerdo, aos 59 minutos, depois de uma assistência de Everton à entrada da área.
A formação de Vila do Conde passou a assumir uma postura mais expectante, retraída e foi acumulando erros, ao contrário da primeira parte, o que permitiu ao Benfica ser mais intenso e pressionante, a procurar o golo ora pelos flancos, ora pelo meio.
E foi precisamente numa dessas jogadas de triangulação que as ‘águias’ chegaram ao 2-0, aos 78 minutos. Chiquinho recuperou uma bola aliviada por Pelé, serviu Everton e este, de primeira, assistiu Pizzi (tinha rendido Taarabt, aos 63), que rematou para o fundo da baliza vilacondense.
A partir daí, os comandados de Miguel Cardoso deram o jogo como perdido e mais não fizeram que evitar o terceiro, apesar da tentativa de Pizzi, aos 89, que falhou o alvo, e de Cervi, aos 90+3, que deixou escapar a bola na cara de Kieszek.