Ezequiel Garay vai reforçar o eixo defensivo do Benfica, depois de terminar a sua participação na Copa América, ao serviço da seleção argentina. A transferência ficou consumada no encontro entre os presidentes do Benfica e do Real Madrid, aquando da transferência de Coentrão para os merengues.

Da convocatória do selecionador da Argentina, para a Copa América, constava o nome do novo reforço do Benfica. Nessa altura, Garay era, oficialmente, jogador do Real, mas a lista apresentava “Benfica” como clube do jogador. Pensou tratar-se de um erro, mas, provavelmente, não era mais do que um segredo mal guardado.

Garay teria já o seu destino traçado, acordo com o Benfica e conhecimento de que Real Madrid aceitara as condições de Vieira: cinco milhões por metade do passe. A assinatura do contrato deverá suceder após a Copa América, o que impedirá Garay de jogar a pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

Na época passada, e no momento em que os adeptos do Sporting escolhiam o novo presidente, foi noticiado que Ezequiel Garay tinha um acordo com Godinho Lopes. No entanto, a transferência não se concretizou. O destino já estaria traçado…

Juventus, Lyon, Milan, Villarreal e Wolfsburgo manifestaram interesse na contratação de Ezequiel Garay, mas o Real Madrid exigiu sempre um valor elevado pelo passe, em virtude do investimento igualmente elevado que os merengues fizeram.

Depois de terminar o empréstimo, no final da época, regressou a Madrid, mas não encontra espaço no plantel de José Mourinho. Ezequiel Garay custou a Real Madrid 10 milhões de euros e essa foi a fasquia que o clube da capital espanhola estabeleceu, para vender o defesa-central.

Nenhum emblema ousou pagar 10 milhões pelo jogador que chega agora ao Benfica, que paga metade dessa maquia por 50 por cento do passe.