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Benfica aumenta massa salarial em quase 50% para reter talento

O valor das remunerações pagas pelo Benfica na primeira metade desta época desportiva (2018/19) disparou 47 por cento para 51,2 milhões de euros face ao período homólogo, um aumento significativo justificado pela opção de reter os melhores jogadores.

“As rubricas de remunerações no 1.º semestre de 2018/2019 estão influenciadas pelo aumento da massa salarial do plantel de futebol, como forma de reter os principais jogadores e acompanhar a evolução do mercado internacional, e pela distribuição de prémios de desempenho, nomeadamente relacionados com o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões”, lê-se no comunicado enviado pela Benfica SAD na sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O montante de 51,2 milhões de euros contemplado entre julho e dezembro de 2018 nas remunerações do pessoal do clube da Luz, cujo grande peso está nos salários e prémios dos futebolistas do plantel principal, reside principalmente nas remunerações fixas (32,4 milhões de euros), nas remunerações variáveis (9,1 milhões de euros) e nas indemnizações (2,9 milhões de euros).

No mesmo período de 2017, as remunerações do pessoal do Benfica ascenderam a quase 35 milhões de euros: 26,3 milhões de euros de remunerações fixas, 2,4 milhões de euros de remunerações variáveis e 790 mil euros de indemnizações.

Somando-se as remunerações dos órgãos sociais, 282 mil euros (valor igual ao do ano passado), distribuídas por 165 mil euros para Domingos Soares de Oliveira, administrador financeiro, e por 117 mil euros para Rui Costa (vogal), aos outros gastos com pessoal, como os benefícios pós-emprego, encargos sobre remunerações, seguros de acidentes de trabalho e outros gastos, o montante total é de 51,5 milhões de euros (contra 35,3 milhões de euros em igual período de 2017).

Já a FC Porto SAD e a Sporting SAD, que apresentaram as suas contas semestrais na quinta-feira, têm evoluções distintas no que toca à rubrica dos gastos com pessoal, excluindo os ordenados dos membros dos órgãos sociais.

Enquanto nos ‘dragões’ há uma subida homóloga de 14 por cento para 42 milhões de euros no que concerne aos gastos com o pessoal (jogadores, equipas técnicas e restantes trabalhadores), na SAD ‘verde e branca’ houve uma redução de 4 por cento em termos da massa salarial dos funcionários para 35,7 milhões de euros.

Juntando-se as remunerações dos órgãos sociais, que no Dragão subiram de um pouco mais de um milhão para 2,5 milhões de euros, enquanto que em Alvalade desceram de 475 mil euros para 174 mil euros, o resultado é que a SAD do Porto tem gastos totais com pessoal de 44,5 milhões de euros, enquanto que a SAD dos ‘leões’ aplicou um valor global de 35,8 milhões de euros neste item.

A Benfica SAD apresentou neste primeiro semestre do exercício compreendido entre julho e dezembro do ano passado (e que termina a 30 de junho próximo) um lucro de 14 milhões de euros, isto é, um pouco mais do que os 13,6 milhões de euros obtidos em conjunto pelos seus dois grandes rivais (7,1 milhões de euros da FC Porto SAD e 6,5 milhões de euros da Sporting SAD).

Lusa

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Etiquetas: Benfica

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