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Morte de Malik Bendjelloul aos 36 anos: “Trata-se de suicídio”, diz irmão

A polícia investiga a morte do jovem realizador sueco Malik Bendjelloul, premiado com um Óscar no documentário ‘Searching for Sugar Man’. Malik, que tinha 36 anos, foi encontrado em casa, em Estocolmo (Suécia), sem vida, ontem à noite. “Posso confirmar que se trata de um suicídio e que ele estava deprimido já há algum tempo”, disse Johar Bendjelloul, irmão do realizador, ao jornal Aftonbladet.

Segundo as primeiras informações da polícia de Solna, em Estocolmo, não existem sinais de crime. A morte do realizador está a ser investigada e surge uma declaração da irmã a garantir que Malik se suicidou.

“Posso confirmar que se trata de um suicídio e que ele estava deprimido já há algum tempo”, afirmou Johar Bendjelloul, em declarações reproduzidas pela Lusa. A autópsia deverá dar a resposta para as questões que se colocam.

A família já reagira ao óbito do realizador sueco, com uma curta declaração. “Posso confirmar que o meu irmão está morto. A família pretende agora estar sozinha, em paz, neste momento de dor”, realçou Johar Bendjelloul ao mesmo jornal sueco.

Malik Bendjelloul era um jovem realizador premiado com um Óscar, com o trabalho ‘Searching for Sugar Man’. O documentário mereceu o louvor da Academia, em 2013.

No entanto, o reconhecimento da mestria de Malik Bendjelloul era anterior. Muitos consideravam Malik como um dos melhores realizadores de documentários na Suécia.

Malik Bendjellou nasceu no dia 14 de setembro de 1977, em Ystad, na província de Skåne, na região sul da Suécia.

A ligação ao cinema começou como ator, numa série de televisão ‘Ebba e Didrik’, transmitida em 1990. Malik Bendjelloul trabalhou, mais tarde, na produtora ‘Barracuda Film & Television’ e num programa de cultura chamado “Cobra”, da Televisão Pública da Suécia.

Em 2013, conquistara o reconhecimento internacional, com o Óscar pelo documentário ‘Searching for Sugar Man’, um filme sobre o músico Sixto Rodriguez, realizado com a ajuda de amigos, que lhe emprestaram dinheiro para custear o projeto.

Graças ao documentário de Bendjellou, foi possível conhecer a história de Sixto Rodriguez, um músico norte-americano, com origem mexicana, da década de 70,

Atualmente, estava a criar um novo documentário, em que contava a história de um homem que conseguia falar com elefantes. Este trabalho é interrompido com a morte de um grande realizador.

Para a posteridade ficam ainda documentários sobre Björk, os Kraftwerk e Elton John, da autoria de Malik Bendjelloul, um realizador que “não procurava fama” e, tal como Sixto Rodriguez, “era uma pessoa genuína”, que “procurava no mundo histórias para contar”, destaca um comunicado da Sony Pictures, divulgado ontem, em jeito de homenagem.

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