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BE acusa Governo de ter “maioria fanática” que privilegia “austeridade” e “roubo fiscal”

ar2Deputado do Bloco de Esquerda (BE), Pedro Filipe Soares, afirmou hoje que o Governo é composto por “uma maioria fanática”, que apenas se baseia na política da “austeridade”, no “roubo fiscal” e num “saque às famílias”. O Bloco lembra a maioria governativa que o aumento de impostos não é uma inevitabilidade.

Na Assembleia da República, Pedro Filipe Soares defendeu que a maioria governativa formada por PSD e CDS-PP é composta por uma franja que assenta as suas políticas em austeridade, em “roubo fiscal” e no “saque” às famílias e aos contribuintes.

O deputado do Bloco de Esquerda sublinhou ainda que a austeridade não é inevitável e que o “enorme aumento de impostos” que o Orçamento de Estado prevê é apenas um dos muitos caminhos para o ajustamento das contas de Portugal.

“Há alternativas, mas o Governo tem uma maioria fanática pela austeridade, que só no saque às famílias através deste roubo fiscal é que sabe ter política para 2013”, disse Pedro Filipe Soares, citado pela agência Lusa.

O Bloco reiterou a críticas ao executivo de Pedro Passos Coelho, com Vítor Gaspar no eixo de uma política que Pedro Filipe Soares considera “violenta”. Vem aí um “enorme aumento de impostos”, salientou o deputado, numa alusão aos novos escalões do IRS e à sobretaxa do mesmo imposto.

“Esta á realidade patrocinada pelo Governo formado por PSD e CDS”, acusa o deputado do BE, considerando que os partidos da maioria reiteram, em todos os debates, a ideia de que “assim não é, que podia ser pior”.

Mas, acrescenta, 2013 trará um “enorme aumento de impostos”, que não era “inevitável”. Pelo contrário, defende Pedro Filipe Soares, “há alternativas”, algumas das quais apresentadas pelo Bloco de Esquerda, também em sede de IRS, “taxando quem mais quem tem” e aplicando menos impostos a “quem pode pagar menos”. O Bloco defendeu ainda uma “tributação progressiva no IRC e no IMI”, mas as propostas não mereçam o acolhimento do Governo.

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