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BCE revê em baixa previsões de crescimento da zona euro em 2019 para 1,1%

O Banco Central Europeu (BCE) reviu hoje em baixa as suas previsões de crescimento da zona euro em 2019, para 1,1 por cento face aos 1,2 por cento que tinha estimado em junho, revelou Mário Draghi, presidente da instituição.

Numa conferência de imprensa, em Frankfurt, depois da reunião da instituição, Draghi, citado pela Efe e pela AFP, adiantou que a inflação atingirá este ano os 1,2 por cento, um valor inferior aos 1,3 por cento estimados em junho.

O BCE reviu ainda em baixa o seu prognóstico em relação ao crescimento económico em 2020 para 1,2 por cento, em comparação com os 1,4 por cento de junho, mantendo a estimativa para 2021 de um incremento de 1,4 por cento.

No que diz respeito à inflação para os próximos dois anos, a instituição, que será a partir de 01 de novembro liderada por Christine Lagarde, reviu em baixa as suas estimativas, prevendo agora 1 por cento em 2020 e 1,5 por cento em 2021 (1,4 por cento e 1,6 por cento respetivamente em junho).

De acordo com Draghi, a última informação disponível evidencia “uma debilidade mais prolongada da economia da zona euro”.

“Isto reflete-se nas novas projeções da equipa do BCE, que mostram uma descida nas previsões da inflação”, indicou o presidente do BCE.

Draghi referiu ainda que a probabilidade de uma recessão é “baixa” mais preveniu que este risco “aumentou”.

Antes da conferência de imprensa, o BCE anunciou que tinha descido, como esperado, a taxa dos depósitos bancários para -0,50 por cento, menos uma décima do que a anterior, afirmou um porta-voz da instituição.

O porta-voz do BCE adiantou que as outras duas taxas de juro diretoras do BCE se mantiveram.

Assim, a taxa de juro de referência do BCE à qual empresta aos bancos semanalmente e a um dia mantiveram-se em 0 por cento e em 0,25 por cento respetivamente.

O BCE também anunciou que na reunião de política monetária hoje em Frankfurt decidiu que vai comprar dívida no valor de 20.000 milhões de euros por mês a partir de 01 de novembro e durante o período que for necessário “para reforçar o impacto expansivo das suas taxas de juro”.

O BCE afirma que terminará as compras de dívida “pouco antes de começar a subir as taxas de juro”.

Lusa

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Lusa

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