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BASF diz que metade dos despedimentos serão na Alemanha e vão afetar administrativos

A BASF, fabricante de produtos químicos, que anunciou na semana passada que vai suprimir 6.000 postos de trabalho, indicou, em resposta à Lusa, que cerca de metade dos despedimentos vão ocorrer na Alemanha, escusando-se a avançar números para Portugal.

“Cerca de metade destes postos de trabalho que vão ser reduzidos a nível mundial estão na Alemanha, principalmente em Ludwigshafen”, garantiu a BASF, numa nota enviada à Lusa.

De acordo com a fabricante alemã, esta redução vai afetar sobretudo “as áreas administrativas e de serviços e distribui-se praticamente por partes iguais entre divisões e funções”.

A BASF disse ainda que este despedimento vai afetar cargos de gerência, escusando-se a avançar dados sobre Portugal.

Na quinta-feira, a fabricante anunciou que vai suprimir 6.000 postos de trabalho até 2021, no âmbito do processo que denominou “realinhamento organizacional”, que vai permitir uma poupança de quase 300 milhões de euros.

Citada pela Associated Press, a BASF indicou, na altura, em comunicado, que esta reestruturação vai permitir economizar cerca de 300 milhões de euros (340 milhões de dólares) e reorganizar a estrutura da empresa.

A fabricante alemã, presente em Portugal, pretende assim ter sedes corporativas de menor dimensão e um papel mais forte nas operações regionais.

De acordo com os últimos dados disponíveis, referentes a 2018, a empresa tem 122.400 funcionários, 75.000 dos quais na Europa.

A BASF tem sede em Ludwigshafen, na Alemanha, e fabrica produtos químicos para a indústria dos plásticos, materiais industriais, pigmentos, ingredientes para ração animal e produtos químicos agrícolas.

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