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Barragens do Algarve com mais água armazenada do que há um ano

O volume de água armazenada nas barragens do Algarve é superior ao que se registava há um ano, o que garante “o abastecimento público em quantidade e qualidade”, disse à Lusa a porta-voz da empresa Águas do Algarve.

De acordo com os dados da entidade responsável pela gestão do sistema multimunicipal de abastecimento de água à região algarvia, apesar da falta de chuva, as três barragens, uma no barlavento e duas no sotavento, apresentam em janeiro disponibilidades hídricas superiores às do mesmo período de 2018.

Contudo, o volume de água armazenado na barragem de Odelouca, no barlavento algarvio, a principal fonte de abastecimento para consumo público da região, está longe do ideal, registando no dia 11 de janeiro um volume útil de 35,17 por cento, quando há um ano dispunha apenas de 19,25 por cento.

“Apesar de ser um volume baixo, o fornecimento de água para consumo público durante este ano não será afetado, incluindo a época alta do turismo, porque o sistema permite a transferência das outras duas barragens situadas a sotavento do Algarve”, indicou à Lusa Teresa Fernandes, porta-voz da empresa.

A bacia hidrográfica do Guadiana, onde se inserem as barragens de Odeleite e do Beliche – duas estruturas que, além de água para consumo público, abastecem a agricultura -, é a que apresenta os melhores níveis de armazenamento, numa altura em que a precipitação está aquém das necessidades.

Segundo os dados disponibilizados pela Águas do Algarve, em Odeleite, o volume útil no passado dia 11 de janeiro situava-se nos 66 por cento, contra os 58,84 por cento do ano passado, enquanto no Beliche, o volume útil era de 59,42 por cento, quando em 2018 era de 52,73 por cento.

Para a empresa gestora do sistema multimunicipal de abastecimento de água do Algarve, “as reservas atuais garantem durante o ano o abastecimento público, sem restrições e com qualidade, para consumo e para a agricultura”.

“As reservas de água existentes permitem assegurar em quantidade e qualidade, mas é necessário que a população tenha consciência para a necessidade de poupar este precioso líquido”, recordou Teresa Fernandes, porta-voz da empresa.

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