Economia

Barclays promove reestruturação a nível mundial

barclaysbarclays bigO Barclays prepara-se para sair de Portugal. O banco continua a promover uma reestruturação a nível mundial que pode extinguir 14 mil postos de trabalho só este ano. Por cá, a operação será vendida ou suspensa.

O Barclays anunciou, hoje, que pretende deixar Portugal, onde opera com cerca de 1600 funcionários.

De forma a focar-se em quatro grandes áreas, o banco continua a promover um plano de reestruturação no qual não há lugar para a operação de retalho em vários países, como Portugal, Espanha e Itália.

Só este ano, a reestruturação deverá extinguir mais de 14 mil postos de trabalho. Até ao momento, foram fechados cerca de 100 balcões só na Europa, com 400 profissionais a ficarem sem posto de trabalho. Em Portugal, o Barclays detém 147 agências.

A estratégia de reestruturação deverá passar pela formação de uma nova sociedade, no qual serão ‘depositados’ as áreas de negócio não rentáveis ou que não integrem as principais estratégias operacionais.

Os ativos a transferir, nas previsões dos analistas, deverão rondar os 400 milhões de libras, cerca de 487 milhões de euros.

Em Portugal, a administração tentará vender a atividade a outros operadores, mas caso as propostas não sejam consideradas interessantes a operação será suspensa.

De acordo com os analistas, não é crível que a operação em Portugal seja transferida para a sociedade-veículo a constituir.

“Iremos ser um banco internacional focado e vamos operar apenas em áreas em que tenhamos capacidade, escala e vantagem competitiva”, justificou o presidente executivo, Anthony Jenkins, ao anunciar esta manhã a reestruturação.

O Barclays “será reposicionado, simplificado e reequilibrado para melhorar o retorno” em quatro grandes áreas: o retalho no Reino Unido, o sistema de cartões de crédito Barclaycard, o negócio bancário em África e a banca de investimento.

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