Economia

Bancos insistem que depósitos estão “seguros” e imunes ao “vírus de Chipre”

chipre bancoA banca portuguesa está preocupada com um eventual receio popular do “vírus de Chipre”. Em comunicado, a Associação Portuguesa de Bancos assegura que, em Portugal, os depósitos bancários continuam “completamente seguros”, pois o sistema bancário “não está na mesma situação”.

O resgate do Chipre foi condicionado à aprovação de uma taxa sobre os depósitos bancários acima dos 100 mil euros e na zona euro cresce a preocupação sobre a eventual aplicação de uma medida semelhante noutros países, como é o caso de Portugal, também sob resgate externo. Vários responsáveis têm tentado desdramatizar, mas a Associação Portuguesa de Bancos (APB) viu-se obrigada a insistir, em comunicado, que os depósitos em Portugal estão “completamente seguros”.

A garantia tem por base a alegada solidez do sistema bancário português, que “não está na mesma situação” do cipriota. Os bancos nacionais estão “com rácios de solvência elevados e confortáveis em liquidez”, pelo que, reforça a APB, estão imunes ao já apelidado de “vírus de Chipre”.

Antes do comunicado, já os presidentes do BCP (Nuno Amado) e do Banco Espírito Santo (Ricardo Salgado) apelaram aos dirigentes políticos europeus para pararem de “brincar com o fogo”. O tema foi mesmo destacado pelo Financial Times, que publicou as entrevistas com o sugestivo título de “Bancos portugueses temem ‘vírus de Chipre’”.

Páginas: 1 2

Em destaque

Subir