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Bancos emprestaram 815 milhões de euros em maio para compra de habitação

Os empréstimos concedidos pelos bancos a particulares para habitação em maio totalizaram os 815 milhões de euros, elevando para 3,784 mil milhões de euros o total concedido nos primeiros cinco meses do ano.

O valor emprestado pelos bancos em maio volta assim a subir, depois de uma quebra em abril, mês em que foram concedidos um total de 783 milhões de euros a particulares para a compra de casa.

De acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP), “os volumes de novas operações para habitação, consumo e outros fins totalizaram, respetivamente, 815 milhões de euros, 429 milhões de euros (máximo desde junho de 2006) e 162 milhões de euros”.

A taxa de variação anual (tva) dos empréstimos concedidos pelos bancos a particulares (habitação) em maio aumentou uma décima em relação ao mês anterior, fixando-se nos -1,3 por cento.

No mesmo mês, os empréstimos concedidos pelos bancos a sociedades não financeiras apresentaram uma tva de -0,8 por cento, que compara com -1,0 por cento registados em abril.

Os depósitos de particulares nos bancos residentes totalizavam 141,3 mil milhões de euros no final de maio de 2018, refletindo uma taxa de variação anual de 2,1 por cento. Este indicador aumentou 0,6 pontos percentuais face a abril.

Também segundo o BdP, as taxas de juro de novas operações de empréstimos e depósitos de sociedades não financeiras e de particulares, relativas a maio, foi de 2,45 por cento, o que representa uma diminuição de 10 pontos base face ao mês anterior.

“Esta descida refletiu a diminuição das taxas de juro, tanto no segmento das operações abaixo de 1 milhão de euros (4 pontos base para 2,83 por cento), como no das operações acima de 1 milhão de euros (21 pontos base para 1,88 por cento)”, refere.

Nas novas operações de crédito a particulares para habitação, a taxa de juro média diminuiu 5 pontos base para 1,41 por cento, correspondendo a um novo mínimo da série.

No crédito ao consumo e para outros fins, as taxas de juro médias foram, respetivamente, de 7,21 por cento (7,13 por cento em abril) e 3,98 por cento (3,71 por cento em abril).

A taxa de juro média dos novos depósitos até um ano de sociedades não financeiras fixou-se em 0,14 por cento, subindo dois pontos base face ao mês anterior, enquanto nos particulares, o valor médio da taxa de juro dos novos depósitos até um ano manteve-se inalterado em 0,16 por cento.

Lusa

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