Economia

Banco Santander vai dispensar 3200 trabalhadores em Espanha

O banco Santander assinou hoje em Madrid um acordo com os sindicatos que prevê a saída de 3.223 trabalhadores em Espanha, 490 menos do se previa inicialmente, a sua maioria através de um programa de pré-reformas.

A dispensa de 10 por cento dos efetivos da entidade bancária tem lugar no quadro da reestruturação decidida depois de ter absorvido o Banco Popular em 2017.

O banco, que emprega cerca de 32 mil pessoas em Espanha, também pretende fechar perto de 1.150 agências, ou seja, uma em cada quatro.

A maior parte da supressão dos postos de trabalho vai ser feita principalmente através da concessão de pré-reformas voluntárias aos trabalhadores com mais de 50 anos de idade que podem alcançar os 80 por cento do salário para o caso dos funcionários de 59 a 61 anos de idade.

Num comunicado distribuído internamente, o banco sublinha que não foi necessário esgotar o período legal previsto para as negociações iniciadas no mês passado, o que indica o esforço feito pela empresa para oferecer as melhores condições possíveis, assim como a atitude “dialogante e responsável dos sindicatos que, maioritariamente, subscreveram o dito acordo.

O compromisso inclui uma proposta no qual o Santander se compromete a encontrar emprego para 100 por cento dos funcionários afetados pela supressão de postos de trabalho que queiram continuar a trabalhar.

O banco já tinha anunciado em meados de maio a intenção de suprimir 3.700 postos de trabalho, número reduzido em 490 lugares depois das negociações com os sindicatos.

No final de 2017, o Banco Santander já tinha eliminado cerca de 1.100 postos de trabalho em Espanha devido à reestruturação relacionada com a integração do Banco Popular.

No final de março, o Banco Santander empregava cerca de 202 mil pessoas em todo o mundo, em 13.300 agências.

O grupo Santander, que também está presente em Portugal, anunciou, em 30 de abril último, lucros de 1.840 milhões de euros no primeiro trimestre, menos 10 por cento que no período homólogo de 2018.

Em destaque

Subir