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Banco de Inglaterra baixa previsões de crescimento para 1,3% em 2019 e 2020

O Banco de Inglaterra baixou as suas previsões de crescimento para 2019 e 2020 fixando-as em 1,3 por cento, quando antes previra 1,5 por cento e 1,6 por cento, respetivamente.

A revisão em baixa, que consta do relatório trimestral sobre a inflação, foi justificada com as incertezas do Brexit e o abrandamento da economia mundial.

“Estes fatores devem continuar a pesar no crescimento a curto prazo e de forma mais acentuada do que tinha sido antecipado em maio”, referiram os membros do comité de política monetária do banco central, que, por unanimidade, decidiram deixar a principal taxa de juro da instituição em 0,75 por cento. Para 2021, é apontado um crescimento de 2,3 por cento.

O Banco de Inglaterra referiu que um Brexit sem acordo levará a uma baixa da libra e a um crescimento mais lento no Reino Unido, numa altura em que esse cenário ganha força com a chegada de Boris Johnson ao cargo de primeiro-ministro.

“No caso de um Brexit sem acordo, a taxa cambial da libra recuaria, a inflação iria aumentar e o crescimento do Produto Interno Bruto abrandaria”, afirmou o banco central no relatório da sua reunião de política monetária.

A saída britânica da União Europeia (Brexit) está prevista para 31 de outubro e Johnson já advertiu que o Reino Unido sairá com ou sem acordo.

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