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Banco da China alarga serviços financeiros a residentes e empresas de Macau

O Governo de Macau e o Banco da China assinaram hoje um protocolo permitindo que residentes e empresas utilizem serviços financeiros do banco estatal fora daquele território, representando mais uma medida de integração na metrópole da Grande Baía.

O protocolo, assinado pelo chefe do executivo de Macau, Chui Sai On, e o presidente do conselho de administração do Banco da China, Chen Siqing, estabelece que os residentes de Macau possam “usufruir de um tratamento equitativo em comparação com os residentes da China interior”, segundo um comunicado das autoridades do território.

Na mesma nota lê-se que os residentes e as empresas de Macau podem, apenas com o bilhete de identidade, “tratar de abertura de contas bancárias, de cartões, de registos e de transações, usufruindo de serviços financeiros rápidos para pagamentos, bem como de créditos e serviços” na china continental.

Este serviço estende-se ainda às “mais de 500 instituições do Banco da China no exterior” e para a possibilidade de pagamentos transfronteiriços para empresas do território, “abrindo canais de circulação de capitais entre Guangdong, Hong Kong, Macau e para o mundo”.

O presidente do Conselho de Administração do Banco da China sublinhou que “face à larga expansão do Banco da China nos países de língua portuguesa, o Governo poderá ainda reforçar a cooperação com estes parceiros”.

Na mesma ocasião, o chefe do executivo do território, referiu que o protocolo de cooperação “representa um importante papel para a integração de Macau no desenvolvimento da Grande Baía”, um projeto de criação de uma metrópole mundial que envolve as regiões administrativas especiais chinesas de Hong Kong, Macau e nove cidades [Cantão, Dongguan, Foshan, Huizhou, Jiangmen, Shenzhen, Zhaoqing, Zhongshan e Zhuhai] da província de Guangdong, no sul da China.

No total, nesta região habitam cerca de 70 milhões de pessoas, a qual possui um Produto Interno Bruto (PIB) que ronda os 1,3 biliões de dólares, maior que o PIB da Austrália, Indonésia e México, países que integram o G20.

O protocolo de cooperação estabelece ainda o reforço da “formação de pessoal qualificado na área financeira” e dos “serviços financeiros no âmbito da plataforma entre a China e os países de língua portuguesa”.

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