O Banco Best registou um lucro de 2,3 milhões de euros no primeiro semestre do ano, um aumento de 6 por cento face ao mesmo período de 2018, divulgou hoje a instituição em comunicado.

No documento, o Banco Best destaca os “rácios prudenciais e de solidez muito positivos, nomeadamente um rácio de transformação de depósitos em crédito de 24,4 por cento, um rácio de crédito vencido de 0,14 por cento e um rácio [de capital] Core Tier 1 [CET1] de 42,7 por cento”.

O banco assinala ainda “a estabilidade na rentabilidade dos capitais próprios nos 6 por cento e a melhoria do rácio ‘cost-to-income’ [custo-rendimento], não incluindo os resultados da alienação de outros ativos, de 66 por cento para 65 por cento.

No primeiro semestre, o Best cresceu ainda 7 por cento nos depósitos de clientes em termos homólogos, totalizando 580 milhões de euros, entre “os ativos sob gestão de dois mil milhões de euros”.

“Este aumento dos depósitos verificou-se exclusivamente a nível dos depósitos à ordem (+15 por cento), tendo-se observado uma redução no volume dos depósitos a prazo, como consequência das baixas taxas de juro e do pouco interesse deste produto tradicional”, explica a instituição no comunicado.

O banco assinalou ainda que durante o primeiro semestre “verificou-se ainda a grande procura dos investidores por operações de colocação em mercado primário de emissões de obrigações, tendo o Banco Best participado no sindicato de colocação e disponibilizado aos seus clientes o acesso às operações realizadas (TAP, SAD Benfica e SIC).

De acordo com a presidente executiva do banco Best, Madalena Torres, citada no comunicado, “a primeira metade do ano está feita, e bem feita, com resultados positivos e uma dinâmica de crescimento”.

Em 2018, o lucro do Banco Best cresceu 18 por cento, para 3,6 milhões de euros.