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BAD apresenta em Cabo Verde parceria para privados dos países africanos lusófonos

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) pretende apoiar o setor privado nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) com assistência técnica e acesso a financiamento, conforme proposta de parceria económica e social apresentada hoje em Cabo Verde.

O designado compacto económico e social, que não tem um fundo concreto, é considerado como uma parceria entre os PALOP, o BAD, Portugal e Brasil.

Este instrumento de apoio foi apresentado hoje, na cidade da Praia, a representantes da banca e do setor privado por uma equipa técnica do BAD, que está em missão a Cabo Verde até sexta-feira.

Segundo Keith Martin, consultor e representante do BAD, o compacto pretende promover o setor privado e as Parcerias Públicas Privadas (PPP) nos PALOP e tem três áreas de foco: mitigação de riscos para projetos de investimentos, financiamento e assistência técnica.

O instrumento de parceria, que terá a duração de cinco anos e será renovável, possuiu ainda ferramentas de garantia parcial de risco e garantia parcial de crédito, para estimular mais o acesso ao financiamento, prosseguiu Keith Martin, em declaração aos jornalistas.

“No caso de Cabo Verde, sabemos que o crescimento sustentável e inclusivo do setor privado é uma prioridade muito grande para o Governo e somos parceiros desse processo”, garantiu.

O consultor sublinhou que o BAD opera com projetos acima de 30 milhões de dólares (26 milhões de euros), mas dentro do compacto irá focar em “projetos menores”, em que as prioridades são os setores da água e saneamento, energia renovável ou agronegócios.

No entanto, salientou que os projetos, que serão avaliados pelo BAD, têm de ter algum impacto específico na geração de emprego, no investimento em infraestruturas, financiamento ao desenvolvimento e integração regional.

O secretário de Estado para as Finanças de Cabo Verde, Gilberto Barros, salientou o facto de o compacto alargar o leque de possibilidades de financiamento para as empresas do setor privado, enfatizando que o projeto tem de ser viável.

Além do compacto económico e social lusófono, os técnicos do BAD apresentaram ainda o Africa Insvestment Forum, que em novembro vai reunir na África do Sul todos os atores dos setores público e privado para conseguir financiamento para o continente africano.

Lusa

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