Motores

Ayrton Senna, o ídolo que ficou

Ayrton Senna foi sem dúvida o piloto de Fórmula 1 mais carismático do final do século passado e início deste.

No dia em que passam 26 anos sobre a sua trágica morte em Imola, o brasileiro é lembrado por aquilo que fazia em pista e também fora dela.

E um dos aspetos que mais se destaca em Ayrton, para além do seu talento ao volante, era a forma meticulosa como abordava a competição. Nada era deixado ao acaso.

Nascido em 1960, o tricampeão do mundo começou a notabilizar-se na ‘escola’ do karting em 1973, ‘saltando’ para os monolugares em 1981. O que implicou deixar o seu país e aventurar-se na ‘meca’ do automobilismo; o Reino Unido.

Aí sagrou-se campeão de Fórmula Ford antes de passar para a F3 e, para além do título da categoria, obter vários recordes.

A Fórmula 1 foi uma questão de tempo para Senna, e aconteceu no seu país natal, estreando-se no Grande Prémio do Brasil de 1984 pela Toleman-Hart. Seria nesta equipa britânica que daria nas vistas pela primeira vez à chuva no Mónaco.

Seria no ano seguinte que o piloto de São Paulo seria pela primeira vez consagrado com a vitória na disciplina máxima do automobilismo, novamente à chuva, no Autódromo do Estoril, ao volante de um Lotus-Renault. Equipa pela qual conseguiria mais cinco provas em três temporadas.

Mas a formação de Colin Chapman já não era a escuderia de topo que em tempos foi e a mudança para a McLaren foi inevitável, juntando-se a Alain Prost na equipa de Woking em 1988. Seguiu-se o período mais glorioso da sua carreira, pois na sua primeira época com a McLaren ganhou oito corridas e garantiu o seu primeiro título mundial.

A rivalidade com o seu companheiro de equipa francês atingiu o rubro na época seguinte, e com alguma polémica (leia-se a intervenção do presidente da FIA, Jean-Marie Ballestre) perdeu o cetro para Prost nesse ano, para o recuperar em 1990.

Depois de ser derrotado pela superioridade da Williams em 1993, Ayrton Senna juntou-se à equipa de Grove em 1994, disputando apenas três grandes prémios, o último dos quais o de San Marino, onde viria a encontrar a morte naquele fatídico dia 1 de maio.

Para história ficam não só os seus títulos, mais também as 41 vitórias, os 80 pódios, as 65 ‘pole-position’, as 19 voltas mais rápidas que conseguiu e ainda os 161 grandes prémios disputados.

Mas Senna foi mais do que estes números. O brasileiro tinha mesmo o motor ‘entranhado’ nas suas veias. Quando não competia estava sempre com um ‘brinquedo’ motorizado nas mãos, fosse o seu carro do dia-a-dia, motos, jet-skis, karts, aerodomodelos ou helicópteros.

Juntamente com a sua irmã Viviane, mãe do sobrinho Bruno Senna, que é também piloto profissional, Ayrton fundou o instituto com o seu nome. Uma instituição de solidariedade social que oferece oportunidades a jovens oriundos de famílias desfavorecidas.

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