Não é a crise que vai acabar com a classe média: é a tecnologia. O aviso é dado pelo mediático cientista Stephen Hawking, num artigo de opinião publicado no The Guardian.
O astrofísico mais famoso e apreciado do mundo argumenta que os choques do mundo da alta finança, como a recente eleição de Donald Trump para a Casa Branca ou a saída do Reino Unido do euro (o Brexit), não serão os principais responsáveis pelo fim iminente da classe média.
O que mete medo a Stephen Hawking, no sentido de condenar a classe média à extinção, é mesmo a tecnologia.
O desenvolvimento da inteligência artificial e a expansão dos serviços automatizados são a maior ameaça à espécie humana, se atendermos às consequências do fim da classe média, sustenta Stephen Hawking.
“A automação das fábricas já tem dizimado empregos na manufatura tradicional. O crescimento da inteligência artificial vai provavelmente estender essa destruição de empregos profundamente nas classes médias, com apenas os papéis mais cuidadosos, criativos e supervisórios sobrando”, avisou o conhecido cientista.
“A Internet e as plataformas que ela torna possível permitem a grupos muito pequenos de indivíduos fazerem enormes lucros enquanto empregando muitas poucas pessoas. Isto é inevitável, é o progresso, mas também é socialmente destrutivo”, reforçou Stephen Hawking, no mesmo artigo de opinião.
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