Fumar mata. Só que, de acordo com o novo estudo da Organização Mundial de Saúde, o tabaco é mais mortal do que três doenças juntas: a sida, a malária e a tuberculose.
O impacto do tabagismo na saúde pública tem atingido níveis “sem paralelo” e, pior ainda, continua em rota ascendente.
Em 2030, a este ritmo, o número de mortes anuais provocadas pelo tabaco será superior a oito milhões.
Atualmente, o tabagismo é responsável por seis milhões de mortes por ano, mais do que a sida, a malária e a tuberculose juntas.
Quase seis por cento dos gastos mundiais em saúde correspondem a doenças associadas ao tabaco.
Segundo o relatório da OMS, o tabagismo tem também um pesado impacto financeiro, correspondente a 1,3 por cento do produto mundial.
São 1,3 biliões de euros que se perdem por ano devido a casos de incapacidade e perda de produtividade associadas ao tabagismo.
Apesar dos países receberem cerca de 250.000 milhões de dólares em receitas fiscais pelo tabaco, não investem sequer 1000 milhões no controlo do tabagismo.
Os autores do estudo pretendem um agravamento das medidas de controlo, quer através do aumento do preço e dos impostos associados, quer através de restrições à publicidade.
“O controlo do tabagismo não prejudica a economia”, garantem.
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