As buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines entrou numa “nova fase”: apenas submarina. Tony Abbott, o primeiro-ministro da Austrália, assume o fim da busca aérea por ser “altamente improvável” encontrar destroços ainda a boiar na superfície do oceano Índico.
É oficial: terminou a busca aérea por eventuais destroços do avião desaparecido da Malaysia Airlines.
Tony Abbott, o primeiro-ministro da Austrália (país que coordena a operação conjunta internacional), assumiu que as buscas entraram “numa nova fase”, a qual está a decorrer apenas ao nível submarino.
“É altamente improvável” que, havendo destroços do Boeing 777 desaparecido, estes ainda se encontrem a boiar à superfície do oceano Índico, justificou o governante.
As missões aéreas terminaram, reforçou o Centro de Coordenação de Agências Conjuntas, através de comunicado.
“Os navios e aeronaves que trabalhavam no mapeamento da superfície marinha vão regressar às respetivas tarefas nacionais nos próximos dias”, refere o texto, reportando-se aos meios enviados para a região por Austrália, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Malásia, Nova Zelândia e Reino Unido.
Na zona onde os peritos acreditam que o avião da Malásia terá caído continua o “Ocean Vessel”, o navio australiano a bordo do qual é controlado o submarino “Bluefin-21”.
Este submarino já mapeou 314 quilómetros quadrados da zona, ao longo de 17 missões, mas vai continuar a trabalhar “nas próximas semanas” junto ao local onde, há semanas, foi captado um sinal acústico que poderia ter sido emitido por um dos sinalizadores das caixas negras.
O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu a 8 de março quando cumpria o vo MH370, entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo.
O avião desapareceu dos ecrãs de controlo do radar 40 minutos depois de estar no ar e mudou de rumo, numa “ação deliberada” segundo as autoridades malaias, para atravessar o estreito de Malaca.