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AVC: Reconhecer os sinais de alerta pode salvar vidas

Por hora, três portugueses sofrem um AVC, um dos quais resulta em morte. Dos restantes, metade ficará com sequelas incapacitantes. Esta continua a ser a principal causa de morte e incapacidade no nosso país, representando um custo económico estimado em 5800 euros por ano por cada paciente. Amanhã assinala-se o Dia Nacional do Doente com AVC.

Desvio da face, falta de força num braço e dificuldade na fala: são estes os principais sinais de alarme do acidente vascular cerebral (AVC), que exigem a chamada imediata para o 112.

A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) promove ações de sensibilização para estes sinais e para todo o complexo problema que envolve a prevenção e o tratamento do AVC, que terão lugar de norte a sul do país.

“O AVC é tratável e deve ser encarado como uma emergência”, sublinha José Castro Lopes, presidente da Sociedade Portuguesa do AVC.

“A Via Verde do AVC (ativada através de chamada para o 112) está organizada em Portugal para encaminhar os doentes rapidamente para os hospitais capazes de fornecer os tratamentos adequados. Mas para que o tratamento tenha sucesso o respeito pelo tempo é fundamental”, acrescenta.

O presidente da SPAVC explica que “existe uma ‘janela terapêutica’ para o tratamento do AVC, ou seja, um momento ótimo para intervir no sentido de minimizar os danos no sistema nervoso central”.

“Esta janela terapêutica, na maioria das vezes, tem uma duração de poucas horas, o que determina a necessidade de rapidez no atendimento às pessoas que apresentam um AVC agudo”, salienta.

Por hora, três portugueses sofrem um AVC, um dos quais resulta em morte. Dos restantes, metade ficará com sequelas incapacitantes.

Esta continua a ser a principal causa de morte e incapacidade no nosso país, representando um custo económico estimado em 5800 euros por ano por cada pessoa que sofre um AVC.

No combate a este problema de saúde pública, a SPAVC irá dinamizar atividades gratuitas, de norte a sul do país, esclarecendo e sensibilizando a população.

“Pretende-se, com as ações do dia 31 de março, que a população fique mais informada sobre esta doença, e assim se torne mais exigente consigo própria e com quem tem obrigação de lhe proporcionar os meios de prevenção e de tratamento, sendo certo que os primeiros são preferíveis aos segundos”, referiu o presidente da SPAVC.

“Apelo a que se tornem pró-ativos e apareçam nos locais assinalados e publicitados à escala nacional e local. Esta participação é essencial para vencermos o combate em que estamos empenhados desde a fundação da SPAVC. Compareçam, informem-se e utilizem os conhecimentos adquiridos para poder atingir uma velhice saudável”, finaliza José Castro Lopes.

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