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AVC mata um português em cada 30 minutos

Se é verdade que se regista em Portugal uma quebra do número de mortes por Acidente Vascular Cerebral, não deixa de ser preocupante outro dado: há dois portugueses que perdem a vida, por hora, vítimas de AVC, o que representa a incidência mais alta da União Europeia.

O Dia Nacional do Doente com AVC assinala-se a 31 de março e serve como ponto de reflexão para alguns números, positivos e negativos, de uma doença silenciosa, que mata sem aviso, ou que pode afetar uma pessoa aparentemente saudável.

Comecemos pelos números negativos, como forma de alertar consciências: em cada 30 minutos que passam, morre um português, vítima de AVC. Outros sobrevivem e não entram nesta estatística, mas ficam com mazelas secundárias, quase sempre para toda a vida.

Há em Portugal cerca de 25 mil internamentos por ano, o que corresponde a uma média de 65 por dia. Cerca de 20 por cento de vítimas de Acidente Vascular Cerebral morrem ao fim de um mês e 30 por cento correm risco de vida durante o primeiro ano, depois de um AVC.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, uma em cada seis pessoas vão sofrer um Acidente Vascular Cerebral ao longo da sua vida, o que em termos individuais representa 16 por cento de probabilidade de o leitor ser uma dessas vítimas.

São dados excessivamente preocupantes, sobretudo quando se aborda uma doença que pode ser prevenida e cujas causas estão identificadas e são tratáveis.

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