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Aval à Cabo Verde Interilhas para empréstimo bancário é sinal de confiança — PM

Praia, 16 set 2019 (Lusa) – O primeiro-ministro cabo-verdiano disse hoje que o aval que o Governo deu ao empréstimo bancário de 4,6 milhões de euros da nova concessionária do transporte marítimo, a Cabo Verde Interilhas, é sinal de confiança e de qualidade.

“Significa que o Governo acredita no projeto. Em primeiro lugar, não damos garantias a projetos inviáveis; em segundo, a garantia é apenas uma certificação não só junto dos bancos, mas de confiança e de qualidade que nós transmitimos aos nossos parceiros”, afirmou Ulisses Correia e Silva.

O chefe do Governo cabo-verdiano falava à imprensa após a inauguração do escritório do Banco Mundial na cidade da Praia e em reação às críticas do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), na oposição, que acusou o executivo de falta de transparência e “inconsistência”.

Garantindo que o Governo acredita no projeto, Ulisses Correia e Silva esclareceu que o aval não significa empréstimo, mas sim uma garantia, com base em dados e informações relativamente ao risco do crédito bancário.

“Estou em crer que vamos ter sucesso neste projeto. Há muito ruído à volta, o que interessa é fazer coisas acontecer e desenvolver”, salientou o primeiro-ministro.

A Transinsular, do grupo português ETE, venceu um concurso público internacional para assegurar o transporte marítimo entre as ilhas cabo-verdianas, tendo criado a CV Interilhas, onde detém 51 por cento das ações, enquanto as restantes 49 por cento são detidas pelos armadores cabo-verdianos.

Um mês após a CV Interilhas iniciar as operações, o Governo, através de uma resolução publicada na sexta-feira, no Boletim Oficial, autorizou a Direção-Geral do Tesouro a conceder um aval, no valor de 518 milhões de escudos (4,6 milhões de euros), como garantia de um empréstimo bancário junto de dois bancos no país, “para a implementação da estratégia estabelecida no plano de negócios” da empresa

Para o PAICV, o Governo está a dar a uma empresa maioritariamente estrangeira o que negou aos armadores cabo-verdianos, que “fizeram tudo para assumir a concessão”.

O partido considerou que esta é mais uma “medida errada” do atual Governo, que “transfere para os cabo-verdianos e as gerações futuras a responsabilidade de sustentar uma empresa de capital maioritariamente estrangeira”.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaCabo Verde

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