As autoridades indonésias elevaram hoje para 844 o número de mortos dos terremotos e tsunamis que atingiram a ilha de Celebes na última sexta-feira, mas disseram acreditar que ainda existem “centenas de vítimas” soterradas.
O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, disse numa conferência de imprensa em Jacarta que acredita que o número de mortos subirá mais porque há “centenas de vítimas” soterradas na lama em Petobo, uma área de Palu.
Sutopo afirmou que a ajuda logística, escoltada por soldados, começou a ser distribuída entre as vítimas e que a restauração do serviço elétrico continua a ser uma prioridade.
A chegada de equipamentos pesados a Palu, a capital da província de Celebes Central e a cidade mais afetada, ajudará a acelerar os esforços de resgate entre os prédios desmoronados.
Sutopo aumentou para 144 o número de estrangeiros – em comparação com 71 divulgados no domingo – que estavam naquela região quando se deu a catástrofe, com um terremoto de 6,1 graus, a que se seguiu, três horas depois, outro de 7,5 graus e um tsunami que causou a maioria das vítimas.
Na praia de Talise, em Palu, onde o tsunami causou inúmeras mortes e muita destruição, trabalhadores humanitários de várias organizações não-governamentais removeram mais corpos das ruínas de um prédio.
Centenas de pessoas reuniram-se esta manhã na entrada do posto de comando militar em Itudulaka, no centro de Palu, em busca de comida.
“A água, o arroz, eles precisam”, disse o proprietário do restaurante Rachmat Lapoa à agência Efe, explicando que há falta de pessoal para distribuir a comida entre os afetados.
A escassez de gasolina ameaça os geradores que iluminam a cidade e são a única fonte de eletricidade devido à continuação de quebras de energia e de comunicações.
As autoridades indonésias começaram hoje a enterrar numa vala comum centenas de mortos na cidade de Palu, na ilha de Celebes.
O porta-voz da BNPB explicou que a vala comum foi aberta para prevenir a disseminação de epidemias.
O Governo indonésio, liderado por Joko Widodo, pediu hoje ajuda internacional.
A Indonésia assenta sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde, em cada ano, se registam cerca de 7.000 terramotos, a maioria moderados.
Entre 29 de junho e 19 de agosto, pelo menos 557 pessoas morreram e quase 400.000 ficaram deslocadas devido a quatro terramotos de magnitudes compreendidas entre 6,3 e 6,9, que sacudiram a ilha indonésia de Lombok.
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