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Autoridades chinesas afirmam que qualidade do ar no país melhorou em 2018

A qualidade do ar melhorou na China, em 2018, segundo um relatório divulgado hoje pelo ministério da Ecologia e Meio Ambiente, que compila os dados recolhidos em 338 cidades do país.

Entre as áreas abrangidas pelo estudo, 79,3 por cento dos dias registaram níveis “bons” de qualidade do ar, num acréscimo homólogo de 1,3 por cento e que se enquadra na meta definida pelo Governo chinês.

Na área composta pelos municípios de Pequim e Tianjin e a província de Hebei, uma das mais poluídas do país, a percentagem de dias com boa qualidade de ar fixou-se em 50,5 por cento, o que supõe um aumento de 1,2 por cento, face ao ano anterior.

A densidade das partículas PM 2.5 – as mais finas e suscetíveis de se infiltrarem nos pulmões – caiu 11,8 por cento, em termos homólogos, para uma média de 60 microgramas por metro cúbico.

O nível máximo de concentração recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é 25 microgramas por metro cúbico.

As cidades de Harbin e Changchun, capitais das províncias de Heilongjiang e Jilin, respetivamente, no nordeste do país, foram as que registaram maior melhoria da qualidade do ar, em 2018, segundo o relatório, que não avança com detalhes.

A China anunciou, no ano passado, um novo plano de ação para reduzir a poluição atmosférica, ao longo dos próximos três anos.

O objetivo é reduzir as emissões de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogénio em mais de 15 por cento, em comparação com 2015, e que cerca de 300 das cidades abrangidas tenham 80 por cento dos dias com bons níveis de qualidade do ar.

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