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Autoridades alemãs pensam que atropelamento em Münster não foi ato terrorista

As autoridades alemãs consideram que o atropelamento que hoje à tarde fez três mortos e 20 feridos na cidade de Münster não foi um ato terrorista e que o condutor da carrinha, que depois se suicidou, tinha problemas psiquiátricos.

Estas informações foram avançadas pelo diário alemão Süddeutsche Zeitung, que indicou também que o apartamento do suspeito, um cidadão alemão de 49 anos, está a ser alvo de buscas de possíveis explosivos.

Segundo a estação de televisão pública alemã ZDF, o suspeito tinha cometido “há pouco tempo” uma tentativa de suicídio.

Em simultâneo, a polícia anunciou que está a verificar relatos de testemunhas segundo os quais havia mais ocupantes na carrinha que terão conseguido fugir do local logo depois de o veículo chocar contra uma multidão que se encontrava em frente de um bar popular de Münster.

A agência noticiosa alemã DPA indicou que as testemunhas mencionaram a existência de mais duas pessoas dentro da carrinha, além do condutor.

O porta-voz da polícia, Andreas Bode, referiu também que foi encontrado dentro do veículo um objeto suspeito que estão agora a analisar e que foi por essa razão que criaram um perímetro tão alargado em torno do local do incidente, no centro histórico da cidade, e estão a instar as pessoas a ficarem em casa e evitarem passar nas proximidades.

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