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Automóveis: Entre produção, venda e reparação fecharam 2500 empresas no ano passado

Cerca de 2500 empresas do setor automóvel encerraram em 2012, mandando cerca de 21 mil pessoas para o desemprego. As contas são da Associação Automóvel de Portugal e têm origem, segundo o secretário-geral, na “queda de 40,9 por cento nas vendas de carros”.

O setor automóvel entrou em despiste no ano passado, embatendo de frente na crise: cerca de 2500 empresas, entre produção, venda e reparação, terão encerrado em 2012, mandando cerca de 21 mil pessoas para o desemprego. São estes os números avançados por Hélder Pedro, secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), num ano em que as vendas de automóveis caíram para valores de 1985, com apenas 95.290 ligeiros de passageiros colocados no mercado.

Para já, são apenas “indicações”, mas os dados da ACAP “vêm confirmar o encerramento de 2500 empresas durante o ano passado entre oficinas de reparação, concessionários e produção de automóveis”, adiantou Hélder Pedro, sublinhando que, “para além do setor da reparação automóvel, um dos mais afetados, houve concessionários e marcas a realizarem despedimentos coletivos”.

O ano de 2012 terá encerrado com uma queda nas vendas de carros de 40,9 por cento e, embora ainda não seja “possível dar um valor percentual”, a estimativa para 2013 é para a situação se agravar, tanto mais que o Orçamento do Estado para 2013 não contempla qualquer incentivo ao abate de automóveis em fim de vida, contrariando as pretensões da ACAP.

“O Governo não deu qualquer importância à nossa proposta”, lamentou o secretário-geral, insistindo tratar-se de uma opção política que “não pode ser desculpável com imposições da troika”. Segundo Hélder Pedro, foi numa reunião com delegados da troika que estes informaram que o fim do incentivo ao abate de veículos em fim de vida “era uma matéria de opção política do Governo”.

Devido à crise, com a diminuição do rendimento das famílias e a queda no consumo, o valor da queda nas vendas foi superior a 2,3 mil milhões de euros nos últimos dois anos, com o setor a “perder” vendas num montante de 128 mil automóveis novos. Isto segundo os dados da ACAP: o Instituto Nacional de Estatística (INE) já confirmou que a importação de carros e de componentes caiu 1,2 mil milhões de euros entre janeiro e setembro.

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