O autismo infantil nos EUA tem vindo numa proporção assustadora. Ao longo dos últimos 12 anos, o número de crianças com este distúrbio aumentou em 77 por cento. Os investigadores admitem que o crescimento na quantidade de casos detetados não é a única justificação.
O autismo tem vindo a crescer nos Estados Unidos da América nos últimos 12 anos. O diagnóstico deste distúrbio, que deve ocorrer o mais cedo possível (até para aplicar a terapia mais correta), permite concluir que o número de crianças com autismo cresceu em 77 por cento. Os investigadores reconhecem que os métodos de deteção têm evoluído, permitindo o aumento dos casos conhecidos, mas também admitem que essa não é a única justificação: o problema é que não encontram mais nenhuma.
Segundo os dados mais recentes, uma em cada 88 crianças nos EUA tem um distúrbio que afeta a capacidade de comunicação e o estabelecimento de relações sociais. Os estudos mais recentes têm procurado aferir o papel dos genes no autismo, mas a verdade é que este distúrbio continua a ser um enigma para a ciência. A nível de saúde pública, o autismo começa a ser encarado como uma epidemia: só nos EUA estão registados mais de um milhão de casos de crianças autistas.
A comunidade científica tem alertado para a importância do diagnóstico o mais cedo possível, sendo o rastreio recomendado a partir do ano e meio de idade. Mesmo que as crianças não apresentem sinais, o rastreio deve ser realizado, de acordo com os especialistas.
