Noticia o jornal britânico Daily Mail que os resultados obtidos a partir dos sensores colocados nas crianças permitem aos cientistas saber como aprendem os bebés aquilo que vêm os adultos fazer.
Os pais mostram-se recetivos à ideia, salientando que o aspeto do laboratório não intimida as crianças, na medida em que aquele espaço não está “cheio de tubos e fios”.
A investigadora Katharina Kaduk diz que o ideal seria terem bebés com idades entre as duas e as três semanas, nascidos de parto natural, começando, no entanto, a participar quando atingissem as dez semanas de idade.
A Universidade espera recrutar 40 bebés para estes testes. O estudo consiste em colocar as crianças (sempre acompanhadas pelos pais) a andar dentro de uma banheira, enquanto assistem a imagens de computador com pessoas a caminhar; a atividade cerebral dos bebés é supervisionada, a fim de se concluir como reage o cérebro ao ver alguém em andamento.
Os resultados serão depois comparados com os de bebés que não têm qualquer experiência em caminhar, para se verificar se há diferença na forma como as crianças apreendem as ações das outras pessoas. Os testes são inofensivos, indolores e não invasivos, e nenhuma das crianças será clinicamente testada quanto ao autismo.
O psicólogo Vincent Reid, principal responsável pelo estudo, espera que os resultados possam ajudar a detetar o autismo em crianças com menos de três anos de idade.
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