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Autárquicas: PS tem “grandes dúvidas” em Paredes, mas juíza nega pedido de recontagem

alex almeidaO PS ficou com “grandes dúvidas” sobre os votos das autárquicas em Paredes e queria uma recontagem, mas a juíza que presidiu à assembleia de apuramento rejeitou o pedido. Os socialistas vão recorrer para o Tribunal Constitucional.

O PS discorda dos resultados das autárquicas em Paredes e vai recorrer para o Tribunal Constitucional, depois da juíza que presidiu à assembleia de apuramento geral ter rejeitado um pedido de recontagem dos votos na freguesia de Gandra. Alexandre Almeida, líder do PS em Paredes, considera “haver dúvidas que importa esclarecer”, apesar de, no entender da magistrada, “não haver dúvidas quanto ao resultado verificado” numa das mesas.

Gandra foi a última freguesia cujos resultados ficaram apurados e, de acordo com o cabeça de lista do PS, os resultados numa das mesas foi inferior, em 180, ao número de pessoas que votaram, isto mesmo contando com os votos em branco e os nulos. Alexandre Almeida refere ainda “a diferença de votos” que o mesmo PS registou nos sufrágios para a Assembleia Municipal (224 votos) e para Câmara (30), além do “muito tempo” que durou o apuramento dos resultados na mesa em causa.

A Câmara Municipal enviou à agência Lusa os quadros oficiais de resultados, com os números da mesa 2 a contrariarem os apresentados por Alexandre Almeida: para a Câmara, o PS recolheu 224 votos e não os citados 30. O total de votantes, 654, é igual à soma de todos os votos (incluindo brancos e nulos).

Não obstante, o cabeça de lista do PS reiterou, esta manhã, que subsistem “grandes dúvidas” e salientou que o partido tem um edital, alegadamente fornecido pela seção de voto, a indicar resultados diferentes. A Lusa, porém, não revela se Alexandre Almeida apresentou esse edital.

O candidato socialista à Câmara, que perdeu para o presidente recandidato Celso Ferreira (PSD) por apenas 73 votos de diferença, alegou ainda que houve discrepâncias de votos numa outra mesa da mesma freguesia: aí, os resultados apresentados na ata são em 14 votos superiores aos comunicado às entidades oficiais. “Estão a ser confrontados os dados que foram comunicados com os que constam da ata”, concluiu Alexandre Almeida.

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