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Autarcas de Portalegre contestam fecho de 13 extensões de saúde locais

cuidados_paliativosTreze extensões de saúde de Portalegre vão fechar as portas já em novembro, no seguimento de uma circular emitida pela Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano. O encerramento destas unidades, justificado com “controlo de despesa”, está a revoltar os autarcas. Nisa é o concelho mais afetado, com o fecho das extensões de Arez, Monte Claro, Salavessa, Pé da Serra e Velada.

O distrito de Portalegre vai ter menos 13 extensões de saúde, cujo encerramento foi determinado pelo Ministério da tutela, ao mesmo tempo que os horários dos centros de saúde serão reduzidos. Cinco concelhos serão afetados pela medida, sendo que Nisa é o mais prejudicado.

Uma circular emitida pela Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) determina que a medida avance já no primeiro dia de novembro. Por outro lado, determina que os centros de saúde tenham horários mais reduzidos.

As populações de Nisa (Monte Claro, Arez, Salavessa, Pé da Serra e Velada), de Marvão (Alvarrões, Escusa e Galegos), Crato (Pisão) e Campo Maior (Ouguela) e Avis (Maranhão, Valongo e Alcórrego) ficam sem extensão de saúde. No total, 13 extensões que fecham as portas, em nome da contensão de despesa.

Os autarcas destes concelhos e freguesias estão revoltados com a decisão, que afetará as populações. A Unidade Local de Saúde baseia a decisão num despacho emitido pelo Ministério da Saúde, que pretende reduzir os custos nos serviços de saúde locais.

Apesar de esse despacho pretender que seja “garantido o direito à proteção da saúde”, certo é que fica em causa a proximidade entre unidades de saúde e utentes, necessariamente desviados para outros centros. Os responsáveis pelas autarquias temem que a diminuição dos horários e redução de unidades de saúde gere o caos nos serviços.

 

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