O ajustamento das contas públicas e as reformas fiscais nos países da Zona Euro que estão em crise devem prosseguir, segundo Angela Merkel. A chanceler defende a austeridade, mesmo que medidas com efeito recessivo não estejam a produzir efeitos no imediato.
Para Merkel, Portugal é “um bom exemplo” do que deve ser feito num processo de ajustamento, apesar de não haver perspetivas de crescimento, ao contrário do que o Governo previu para 2013.
A líder do governo alemão, que se encontrou com os jornalistas, considera que os efeitos recessivos de medidas de austeridade são “naturais”, numa fase inicial dos programas que têm como objetivo a redução do défice. No entanto, Angela Merkel crê que esse processo será ultrapassado e que com défices reduzidos “os países reunirão condições para o crescimento”.
Angela Merkel salienta que os momentos recessivos exigem medidas reformistas, sem que se repitam erros que conduziram os países em crise às dificuldades que se enfrentam. A chanceler alemã salienta a necessidade da adoção de um pacto fiscal, para aumentar a competitividade na Zona Euro.
“O elevado endividamento levou os mercados financeiros internacionais a hesitar, no momento de investir na Europa. Assim, é preciso respeitar o Pacto de Estabilidade e mostrar que aprendemos com os erros do passado. Foi nesse sentido que aprovámos o Tratado Orçamental”, sublinhou a chefe do Governo alemão, em Berlim, numa conferência de imprensa.
Nesse sentido, Portugal é um dos países que “devem seguir as políticas” reformistas, sendo que a austeridade é um mal necessário para atingir um fim: criar bases para a criação de emprego e crescimento económico.
Espanha e Portugal são os dois países em que, de acordo com Merkel, se verificaram frutos da política austera, uma vez que, segundo a chanceler, houve um aumento das exportações. A recessão e o aumento do desemprego não provocam uma inversão dos ideais da dirigente democrata-cristã.
A chefe de governo da Alemanha Merkel anunciou que em novembro os países da União Europeia vão reunir em cimeira extraordinária, com a finalidade de tornar clara a atribuição de verbas aos Estados-membros, no âmbito do orçamento comunitário de 2014 a 2020. Essas verbas devem apoiar o crescimento e o emprego, segundo Angela Merkel.
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