Auditor fixou em 1,701 euros por ação contrapartida pela saída de bolsa da Sumol+Compal

O auditor independente pedido pela CMVM fixou em 1,701 euros por ação o valor a oferecer aos acionistas minoritários da Sumol+Compal pela saída de bolsa da empresa, foi hoje anunciado.

O auditor independente pedido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) fixou “em 1,701 euros (um euro, setenta cêntimos, e uma décima de cêntimo) o valor por ação que deverá consistir na contrapartida mínima a oferecer aos acionistas minoritários por ocasião da perda da qualidade de sociedade aberta” da Sumol+Compal.

A este valor deverá ser deduzido o montante dos dividendos a distribuir relativos à aplicação de resultados do exercício de 2017, segundo o comunicado da CMVM, no qual informa sobre o relatório do auditor para fixação da contrapartida mínima.

“No pressuposto de que a proposta de distribuição de dividendos no montante de 0,04 euros por ação seja aprovada em assembleia-geral e que a respetiva distribuição ocorra previamente à operação de aquisição das ações, o valor da referida contrapartida mínima deve ser reduzido para: 1,661 euros (um euro, sessenta e seis cêntimos, e uma décima de cêntimo) por ação”, segundo a mesma fonte.

A CMVM recorda que o procedimento relativo ao pedido de perda da qualidade de sociedade aberta da Sumol+Compal não está concluído.

Em 21 de dezembro passado, os acionistas da Sumol+Compal aprovaram em assembleia-geral a saída de bolsa da empresa de bebidas, com o voto contra do BPI (que detém 0,52 por cento do capital social).

A favor votaram Refrigor, Frildo – Entreposto Frigorífico, Eufiger – Gestão de Empreendimentos Imobiliários e Agrícolas, Tecol – Máquinas e Artes Metálicas, João António Brito Pires Eusébio, Amélia Maria Brito Pires Eusébio e António Sérgio Brito Pires Eusébio, ou seja, 93,79 por cento do capital social com direito de voto.

A reunião magna foi convocada a pedido de dois acionistas, a Refrigor, que detém 84,45 por cento do capital social e 93,58 por cento dos direitos de voto, e a Frildo, que detém 1,40 por cento do capital social.

Aquando do pedido de agendamento da assembleia-geral, fonte próxima da Refrigor disse à agência Lusa que a empresa entende que, com o baixo ‘free float’ [dispersão de ações em bolsa], atualmente de 6,42 por cento do capital social, não se justifica a manutenção da Sumol+Compal na Euronext Lisbon.

A Sumol+Compal está em bolsa desde 1987.

As ações da Sumol+Compal fecharam hoje a valer 1,68 euros.

Lusa

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