Agora é lei: os atiradores de pedras podem ser condenados, no mínimo, a três anos de prisão. A proposta do Governo de Benjamin Netanyahu foi aprovada pelo Knesset, o Parlamento israelita, com 51 votos a favor e 17 contra.
Atirar pedras em Israel vai passar a dar pena de prisão, tendo três anos como prazo mínimo.
Na sequência de um reacender dos confrontos na Cisjordânia e em Jerusalém, com palestinianos a atirarem pedras contra as forças israelitas e contra civis (segundo as autoridades israelitas), o Governo de Benjamin Netanyahu apresentou uma proposta de lei para condenar os atiradores.
No Knesset, a medida foi aprovada com 51 votos a favor e 17 contra, de acordo com o texto apresentado na página da internet do Parlamento israelita.
No caso de os atiradores serem menores, a lei prevê o congelamento dos eventuais apoios sociais à família.
O reacender do conflito entre israelitas e palestinianos provocou, desde o dia 1 de outubro, pelo menos 69 mortos do lado palestiniano (incluindo um árabe israelita) e nove do lado de Israel.
Os ataques começaram na ‘cidade velha’ de Jerusalém, a zona onde se encontra a ‘Esplanada das Mesquitas’, mas a tensão e confrontos entre jovens palestinianos que atiram pedras (ou atacam com facas) e as forças da autoridade israelitas espalhou-se para a Cisjordânia, fazendo amentar os receios de uma nova intifada.