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Ataques Paris: Lusodescendente recusa cumprimentar presidente francês

Os ataques em Paris ao Bataclan, a dois restaurantes e ao Stade de France aconteceram precisamente há dois anos e mataram 130 pessoas. As homenagens sucedem-se, em França, esta segunda-feira. O mundo volta a recordar um dos momentos mais marcantes da história mais recente e o dia ficou marcado por um momento de protesto a envolver um português, que se recusou a cumprimentar o líder de França.

Na homenagem a Manuel Dias, um português que morreu nestes ataques, o filho, Michaël Dias, recusou-se a cumprimentar Emmanuel Macron.

“Decidi vir para estar com a minha família num dia que é de homenagem, mas decido não cumprimentar o presidente se ele vier falar comigo, como forma de resistência cívica para com a ação e o desprezo que ele tem demonstrado para com as vítimas, assim como os mais pobres e precários do nosso país”, disse Michaël Dias, em declarações à Lusa.

“O novo presidente, desde a sua chegada, suprimiu o secretariado de Estado de Ajuda às Vítimas e hoje não temos qualquer interlocutor nesta área. Se temos problemas, temos de os resolver sozinhos com uma administração que é tão fria connosco como é com as outras pessoas e isso é muito complicado para muitas vítimas mesmo”, acrescentou.

Homenagem também no Bataclan

Dois anos depois, Paris ainda chora as vítimas do terror que assolou a capital francesa, que perderam a vida a 13 de novembro de 2015.

Aquela noite ficou marcada por tiroteios, explosões e um sequestro numa sala de espetáculos.

As autoridades já detiveram 13 suspeitos.

Além desta homenagem, o presidente de França já prestou outras às vítimas.

Veja o vídeo:

https://playbuffer.com/watch_video.php?v=YAGS2MYAWABB

 

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