Ataque terrorista estará na origem do despiste de um jipe na Praça Tiananmen, em Pequim, na China. A polícia está a investigar dois suspeitos, de Pishan e Shanshan, na Região Autónoma do Xinjiang, membros do grupo muçulmano uigur que mantém uma luta com os han, a etnia maioritária da China. Cinco pessoas morreram e outras 38 ficaram feridas.

O acidente que retirou a vida a cinco pessoas, na Praça Tiananmen, na passada segunda-feira, poderá ter sido um atentado terrorista, levado a cabo por membros do grupo muçulmano uigur, que há décadas mantém uma luta com a maioria han.

A polícia chinesa está a proceder a investigações, sendo que tem já dois suspeitos, precisamente membros do grupo uigur. No entanto, ainda não conseguiu identificar os três homens que seguiam no jipe, no momento em que atropelou os pedestres.

O incidente que provocou a morte de cinco pessoas envolveu um jipe, que se despistou na Praça Tiananmen, localizada no centro de Pequim. “Não se tratou de um acidente. O jipe derrubou duas barreiras e abalroou as pessoas. E os três homens não tinham intenção de fugir”, adiantou uma testemunha, em declarações reproduzidas pela Reuters.

Esta agência noticiosa dá conta de “um ataque suicida premeditado”, o que vem de encontro às suspeitas da polícia, ainda que não exista uma versão oficial das origens do alegado ataque.

O automóvel incendiou-se, sendo que o condutor e dois passageiros morreram, além de outras duas pessoas. Contam-se ainda 38 feridos, pessoas que estavam junto à tribuna do retrato do Presidente Mao.

A Praça Tiananmen é um dos mais icónicos locais da China, palco de um histórico protesto de estudantes chineses, no ano de 1989, contra o regime comunista.

Dentro de dias decorre uma sessão plenária do Comité Central do Partido Comunista Chinês. Nesse encontro, serão anunciadas reformas. A polícia chinesa suspeita que pode haver relação entre o ataque e este evento.