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Ataque do Estado Islâmico na Síria mata 12 elementos da força de combate aos ‘jihadistas’

Um ataque do Estado Islâmico (EI) matou hoje no leste da Síria 12 membros das Forças Democráticas Sírias (FDS), força curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos que combate os ‘jihadistas’, revelou o Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH).

Um porta-voz das FDS, Mustefa Bali, confirmou à agência France-Presse o ataque, mas desmentiu a perda de vidas, particularmente na força curdo-árabe.

Segundo a OSDH, “um ‘jihadista’ do EI fez explodir a viatura que conduzia, perto de uma posição das FDS”, na província de Deir Ezzor, no leste da Síria, não muito longe da fronteira iraquiana.

O ataque, entre as localidades de Hajine (detida pelos ‘jihadistas’) e Al-Bahra (controlada pelas FDS), fez “12 mortos e 20 feridos” entre a unidade de curdos-árabes.

A OSDH referiu que os ‘jihadistas’ avançaram em direção a Al-Bahra, onde se encontra uma pequena base de elementos das FDS “e de conselheiros da força de coligação internacional”.

No sábado, pelo menos 14 civis e nove ‘jihadistas’ foram mortos em ataques aéreos da coligação a Hajine e duas outras localidades próximas.

Na quarta-feira, as FDS anunciaram a suspensão temporária das ofensivas contra o EI na região de Hajine, onde pelo menos 327 combatentes da força curdo-árabe e 523 ‘jihadistas’ perderam a vida.

Desde 2011, o conflito na Síria provocou mais de 360.000 mortos e metade da população síria foi obrigada a abandonar o país.

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