O treinador do Chelsea desfaz as dúvidas: “é fundamental ter três avançados” e um deles é o criticado Fernando Torres. O espanhol “não será vendido”, garantiu José Mourinho, que autorizou a saída de Lukaku para o Everton: “não estava motivado para lutar pelo posto”.

O avançado mais contestado do Chelsea vai continuar no plantel, enquanto um dos mais desejados foi vendido ao Everton. Torres fica e Lukaku não, foi a decisão final de José Mourinho.

O treinador português foi forçado a explicar, numa entrevista à Sky Sports News, por que optou foi ficar pelo criticado Fernando Torres, em que em janeiro de 2011 custou 58 milhões de euros ao Chelsea, em vez de Lukaku, uma das figuras (embora com protagonismo em queda) da Bélgica no recente Mundial.

“Ter três atacantes em uma equipe é fundamental e nós temos três: Torres, Didier e Diego”, afirmou o técnico, referindo-se a Torres, Drogba e ao hispano-brasileiro Diego Costa.

De fora destas contas ficou Lukaku porque exigia ser titular, apesar da forte concorrência, salientou Mourinho: “não estava motivado para lutar pelo posto. Num clube como o Chelsea é muito difícil prometer um lugar no onze”.

O avançado belga foi vendido ao Everton por 35,4 milhões de euros, garantindo o espaço para que Torres, a mais cara contratação de sempre do Chelsea, continuasse no plantel.

“Fernando Torres não vai ser vendido”, garantiu o treinador, apesar das novas leis da Premier League o obrigarem a dispensar um jogador não formado em Inglaterra.

“Queremos mais jogadores ingleses no nosso plantel, os quais teremos no futuro mas, neste momento, ainda estamos no meio deste processo. Tenho a equipa que quero e o clube também foi fantástico na forma como trabalho para ter Diego Costa, Filipe Luis e Fabregas”, concluiu Mourinho.