Às 21h05 do dia 31, o asteroide 2009 FD vai passar juntinho à Terra. Não tão perto que haja risco de colisão, tranquiliza a NASA, mas longe o suficiente para não poder ser visto a olho nu. Se quiser ver o corpo celeste terá de utilizar “pelo menos um pequeno telescópio”, diz a agência.
A noite do dia 31 tem reservada um momento único: a passagem de um asteroide bem perto da Terra, tão perto que algo semelhante só deve ocorrer novamente em 2027.
Mas esse “perto” é em termos espaciais: de acordo com um comunicado da NASA, a distância de 480 mil quilómetros é suficientemente longe para não trazer qualquer perigo ao nosso planeta.
Aliás, complementou a agência norte-americana em comunicado, o asteroide 2009 FD (que também é designado por TB145) nem sequer vai ter “influência” na ‘vida’ habitual da Terra.
“A influência gravitacional do TB145 é tão pequena que não terá efeitos detetáveis na Lua, nas placas tectónicas ou nas marés da Terra”, garantiu a NASA.
O 2009 FD tem cerca de 400 metros de largura e desloca-se a 35 quilómetros por segundo.
Em plena noite de Halloween, a passagem do asteroide pela Terra nada tem de bruxedo ou de assustador. Como vai passar a uma distância equivalente a 1,3 da distância que separa a Terra da Lua, nem sequer poderá ser visto a olho nu.
“Será preciso pelo menos um pequeno telescópio para vê-lo”, explicou o diretor do Centro para Estudo dos Objetos Próximos da Terra do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, Paul Chodas.
Para quem tiver um telescópio, esta é uma oportunidade quase irrepetível: de acordo com as projeções, a próxima passagem de um corpo celeste semelhante só deverá ocorrer em 2027.
É uma oportunidade que nem a agência espacial norte-americana quer perder. Esta ‘visita’ do 2009 FD servirá para a NASA tentar obter dados mais precisos sobre o asteroide, como a densidade e a eventual existência de uma lua.